quinta-feira, novembro 09, 2006

aos amigos (com V maiúsculo)

o mundo
às vezes fica mais fácil de abraçar.

quando se encaixa, vê?
e se sabe,
e se tem a plena certeza de que não vai cair,
e quando a palavra comicidade é diferente da palavra comedimento
(que lembra comida, né, Dan?)
e no fim das contas não importa mais.
o sentido
já nem faz sentido
por que Hesse disse que era pra conter,
mas não dá!

e quando vejo aqueles olhinhos brilhando,
falando alto..

sei que a roda-vida continua girando,
mas qualquer lugar que ela nos jogue
não é tão longe
nem tão fácil nem difícil de alcançar,
e a gente nunca se perde
por que o primeiro que caiu aqui
aprendeu com João e Maria a deixar migalhas
e alguns ainda tem o dom de se encaixar mais forte,
como se houvesse uma linha imaginária
mais forte que qualquer nylon
e nada quebra,
nada consegue romper.

desculpa, meus olhinhos cintilantes,
se falo mal da sociologia,
da filosofia,
das ciências, enfim..

o hoje acabou há quase três horas atrás
e mais tarde: o ultimo suspiro,
um ultimo abraço antes do próximo
e ir, sem olhar pra trás.

dessa vez,
talitasorrisopiscinavodkadormirabraçadaeempurrardacamameupedaço
saiba que fortaleceu
e foi que nem as borboletas, como havias me dito..
eu não corri atrás.

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